INQUIETUDE
(poema composto aos 13 anos de idade)
Nessa inquietude
que vive minha alma
não sei onde vou...
Procuro um abrigo,
procuro um amigo,
procuro um alguém
que nem sei quem é...
Conheço pessoas
e falo com elas
mas nem sei se elas
vão compreender...
Procuro estar só,
procuro chorar,
procuro sofrer...
Não sei aonde ir...
Vou levando a vida
como se a vida
não fosse o que eu penso
para eu viver...
Quero ir bem longe,
às vezes tão perto
e às vezes é tão perto
o que eu acho longe...
E assim vou vivendo,
correndo, chegando,
andando e partindo
para o mesmo lugar!
Minha alma inquieta
não sonha, não canta
e se sonha e canta
é para esquecer...
... esquecer o presente,
lembrar o futuro
fugir do passado
que um dia vivi!
Não tenho ilusões,
não tenho esperanças
e o mundo pra mim
é uma ficção.
Eu vivo esperando...
O que? Eu nem sei!
Eu vivo correndo...
Pra onde? Não sei!
Procuro ter paz
(se é que ela existe)...
Procuro viver
como os outros vivem!
No entanto eu vivo
chegando, partindo
andando e correndo,
sem ter aonde ir,
embora eu tenha
lugar pra morar,
cama pra dormir!
E onde vou eu
nessa angústia louca,
corrida medonha,
procurando alguém?!...
O algo que existe,
que eu quero, enfim,
sei que jamais
poderá vir a mim...
Por isso eu corro,
eu choro, eu sofro
e ando à procura
do que não vou achar!
.................................................................................................................
E assim vou vivendo,
correndo, partindo,
andando e chegando...
Não sei aonde ir!
(poema composto aos 13 anos de idade)
Nessa inquietude
que vive minha alma
não sei onde vou...
Procuro um abrigo,
procuro um amigo,
procuro um alguém
que nem sei quem é...
Conheço pessoas
e falo com elas
mas nem sei se elas
vão compreender...
Procuro estar só,
procuro chorar,
procuro sofrer...
Não sei aonde ir...
Vou levando a vida
como se a vida
não fosse o que eu penso
para eu viver...
Quero ir bem longe,
às vezes tão perto
e às vezes é tão perto
o que eu acho longe...
E assim vou vivendo,
correndo, chegando,
andando e partindo
para o mesmo lugar!
Minha alma inquieta
não sonha, não canta
e se sonha e canta
é para esquecer...
... esquecer o presente,
lembrar o futuro
fugir do passado
que um dia vivi!
Não tenho ilusões,
não tenho esperanças
e o mundo pra mim
é uma ficção.
Eu vivo esperando...
O que? Eu nem sei!
Eu vivo correndo...
Pra onde? Não sei!
Procuro ter paz
(se é que ela existe)...
Procuro viver
como os outros vivem!
No entanto eu vivo
chegando, partindo
andando e correndo,
sem ter aonde ir,
embora eu tenha
lugar pra morar,
cama pra dormir!
E onde vou eu
nessa angústia louca,
corrida medonha,
procurando alguém?!...
O algo que existe,
que eu quero, enfim,
sei que jamais
poderá vir a mim...
Por isso eu corro,
eu choro, eu sofro
e ando à procura
do que não vou achar!
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E assim vou vivendo,
correndo, partindo,
andando e chegando...
Não sei aonde ir!