DE TUDO FIZ...
Nada que me faça recordar você.
Desliguei o som,
aposentei Ray Conniff,
fechei o caderno onde escrevi, como um diário,
os momentos que passamos.
E me distanciei
para não ser tentada
a voltar para os seus braços
e me realizar,
e me mutilar,
e me anular...
Nada que me faça recordar você.
Risquei o número do seu telefone
do meu caderninho
e do meu celular
e fiz um enorme esforço
para riscar também da memória
seu nome...
que ainda teimo em lembrar.
Inútil...
Você sempre chega, de repente,
sem pedir licença,
e se apossa do meu pensamento,
afastando as outras lembranças
que propositalmente
ocuparam o seu lugar.
E tudo o que faço,
em todos os momentos,
é lhe recordar...
***
Nada que me faça recordar você.
Desliguei o som,
aposentei Ray Conniff,
fechei o caderno onde escrevi, como um diário,
os momentos que passamos.
E me distanciei
para não ser tentada
a voltar para os seus braços
e me realizar,
e me mutilar,
e me anular...
Nada que me faça recordar você.
Risquei o número do seu telefone
do meu caderninho
e do meu celular
e fiz um enorme esforço
para riscar também da memória
seu nome...
que ainda teimo em lembrar.
Inútil...
Você sempre chega, de repente,
sem pedir licença,
e se apossa do meu pensamento,
afastando as outras lembranças
que propositalmente
ocuparam o seu lugar.
E tudo o que faço,
em todos os momentos,
é lhe recordar...
***