UMA NOVA POESIA

Que meu verso raivoso conclua de vez;

é a vez da razão, do protesto sensato

e da voz cautelosa que desarma os tronos,

tira o sono daqueles que têm o poder...

Estas mãos escreventes encontrem critério

e desenhem projetos com todas as letras,

furem esse mistério do mal que triunfa

sobre o bem, a justiça ou a força da lei...

Meus poemas conquistem a sã consciência

de quem sonha que o mundo pode ser melhor,

mas espera o milagre, a magia de alguém...

A garganta não grite, os punhos não se fechem,

mas meu verso elucide, leve à liberdade

que somente a verdade nos concederá...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 21/08/2010
Código do texto: T2450784
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