N.A.: Como o próprio título diz, este poema é, para mim, uma interrogação. Sinceramente, não sei o que me levou a escreve-lo aos 12 anos de idade. Ele ficou guardado numa folha solta durante anos, e só o descobri quando já era adulta. Lembro-me vagamente quando o compus, mas o que me levou a compô-lo, isso... é uma interrogação! Talvez estivesse passando por alguma crise existencial própria da adolescência, talvez estivesse de mal com o mundo... Sei lá!
Bem... compartilho-o com vocês...
Hoje... acredito que saiba quem sou...
(pelo menos assim espero! rsrs)
INTERROGAÇÃO
Não tenho mais lágrimas
para chorar...
Passado se foi
não vai mais voltar...
Tristeza que vem,
que vem pra ficar...
O pranto secou!
Saudade é que vem
comigo morar!
Esperanças vãs
que o mundo desfez,
que a vida por si
fez desaparecer...
Ilusões não há,
não há alegria...
É a realidade
que vem dia-a-dia!
Não tenho mais lágrimas
para chorar!
Existe o amor?...
Não creio. Não há!
Palavra fictícia,
palavra sem dor...
(Mas a dor existe!)
Meu ser está triste
sem ter esperanças,
sem ter alegria
sem ter ilusões!
O pranto que havia,
a dor que existia,
o "amor" que eu sentia...
... que pura ficção!
Só saudade existe...
Quem dera que um dia
voltassem a alegria
e o pranto que havia
para eu chorar!
Me sinto vazia!
Quisera que, ao menos,
pudesse chorar!
No entanto só existe
saudade do pranto,
saudade do encanto
de um "amor" perdido!
Até a tristeza
(não a que sinto agora!)
a outra tristeza
de ver morto um sonho,
sumiu por completo...
Sou sombra sem cor!
Vegeto e não vivo,
não canto, não choro,
não tenho emoções,
não tenho paixões!
Sou como aquela árvore
no inverno, tão seca,
de galhos vazios,
que vive, porém,
em pé se mantém,
não morrendo, então...
Pergunto a mim mesma
quando estou sozinha:
que é feito da vida,
da vida que é minha?...
Às vezes a mão ponho
no meu coração
pra ver se o escuto.
Não... não morri, não!
É como se eu fosse
a névoa que some
de um passado morto,
de um triste sonho!
Não tenho mais voz,
já não sei mais cantar!
Se eu canto, se rio,
se brinco, gracejo,
acho graça de mim...
De ver como sou falsa
para comigo mesma!
Quisera eu ter
a saudade da saudade
que eu sentia outrora!
E pergunto a mim mesma:
quem sou? por que falo?
por que vivo e escrevo?
Quem sou eu... agora?!
Bem... compartilho-o com vocês...
Hoje... acredito que saiba quem sou...
(pelo menos assim espero! rsrs)
INTERROGAÇÃO
Não tenho mais lágrimas
para chorar...
Passado se foi
não vai mais voltar...
Tristeza que vem,
que vem pra ficar...
O pranto secou!
Saudade é que vem
comigo morar!
Esperanças vãs
que o mundo desfez,
que a vida por si
fez desaparecer...
Ilusões não há,
não há alegria...
É a realidade
que vem dia-a-dia!
Não tenho mais lágrimas
para chorar!
Existe o amor?...
Não creio. Não há!
Palavra fictícia,
palavra sem dor...
(Mas a dor existe!)
Meu ser está triste
sem ter esperanças,
sem ter alegria
sem ter ilusões!
O pranto que havia,
a dor que existia,
o "amor" que eu sentia...
... que pura ficção!
Só saudade existe...
Quem dera que um dia
voltassem a alegria
e o pranto que havia
para eu chorar!
Me sinto vazia!
Quisera que, ao menos,
pudesse chorar!
No entanto só existe
saudade do pranto,
saudade do encanto
de um "amor" perdido!
Até a tristeza
(não a que sinto agora!)
a outra tristeza
de ver morto um sonho,
sumiu por completo...
Sou sombra sem cor!
Vegeto e não vivo,
não canto, não choro,
não tenho emoções,
não tenho paixões!
Sou como aquela árvore
no inverno, tão seca,
de galhos vazios,
que vive, porém,
em pé se mantém,
não morrendo, então...
Pergunto a mim mesma
quando estou sozinha:
que é feito da vida,
da vida que é minha?...
Às vezes a mão ponho
no meu coração
pra ver se o escuto.
Não... não morri, não!
É como se eu fosse
a névoa que some
de um passado morto,
de um triste sonho!
Não tenho mais voz,
já não sei mais cantar!
Se eu canto, se rio,
se brinco, gracejo,
acho graça de mim...
De ver como sou falsa
para comigo mesma!
Quisera eu ter
a saudade da saudade
que eu sentia outrora!
E pergunto a mim mesma:
quem sou? por que falo?
por que vivo e escrevo?
Quem sou eu... agora?!