ABSTRATO
Preciso escrever algo.
Não me perguntem o quê.
Sinto que preciso escrever o que sinto.
Mas... o que sinto
e o que não sinto?
O que vejo e o que não vejo?
Não sei.
Não sei o que sei e o que não sei,
se é que sei,
se nem sei de mim.
Preciso extravasar
o que está intrínseco inconscientemente
interiormente, subconscientemente.
Mas não me perguntem o quê.
Porque, se eu soubesse
não escreveria o que não sei
e sim o que sei.
Não sentiria o que não sinto,
mas o que transbordaria pelos poros e pelos olhos,
até chegar à forma de um poema.
Mas tenho a necessidade de escrever.
E escrevo.
O que?
O que vai em mim:
essas frases soltas, esse vazio,
esse deserto sem fim.
Preciso escrever algo.
Não me perguntem o quê.
Sinto que preciso escrever o que sinto.
Mas... o que sinto
e o que não sinto?
O que vejo e o que não vejo?
Não sei.
Não sei o que sei e o que não sei,
se é que sei,
se nem sei de mim.
Preciso extravasar
o que está intrínseco inconscientemente
interiormente, subconscientemente.
Mas não me perguntem o quê.
Porque, se eu soubesse
não escreveria o que não sei
e sim o que sei.
Não sentiria o que não sinto,
mas o que transbordaria pelos poros e pelos olhos,
até chegar à forma de um poema.
Mas tenho a necessidade de escrever.
E escrevo.
O que?
O que vai em mim:
essas frases soltas, esse vazio,
esse deserto sem fim.