ELAS POR ELAS
Toda vez que te vejo modifico-me
e sei que minha presença te incomoda.
E me agrides e te agrido,
e me acusas e te acuso,
e me defendo e te defendes
numa guerra que parece não ter fim.
Já basta a separação
(não basta?!...)
Dois corpos que se amaram e hoje deitam
ao lado de outros corpos diferentes
(Parece mentira o que aconteceu.
Mas aconteceu, é a verdade!)
Então vamos encarar a realidade:
- Você hoje é você, e eu... sou eu!
(Não nos unimos mais!)
Não caminhamos mais os mesmos passos,
não tens mais meus beijos
nem eu os teus abraços.
Por que te preocupas em me acusar
por que me preocupo em te magoar
como se ainda fossemos importantes
um para o outro, nessa guerra fria?
(Não tem lógica esse modo de lutar!)
Não te acredito mais. Mentiste muito
(mas eu também menti, pra me vingar)!
Não confio mais em ti. Tuas promessas
foram esquecidas de pagar.
Nada te prometi. Mas minhas palavras
foram ditas por dizer:
não deves acreditar.
Então, elas por elas! Nós estamos
em perfeita igualdade de condição:
- nem eu confio em ti, nem tu em mim...
(É bem melhor assim.
E assim há de ficar nessa separação.)
Se me agrides, a ti mesmo agrides.
Se te acuso, a mim mesma acuso.
Não vale a pena gastar tanto tempo
a nos ofendermos desse jeito!
(O que está feito, está feito.)
Não há razão para preocupação
no que eu venha a fazer daqui pra frente
no que venhas a fazer daqui por diante.
Tu morreste para mim. Foste enterrado.
Para ti, nada mais sou que um passado.
Então vamos colocar de lado
as agressões, brigas e acusações
nessa guerra que parece não ter fim
e que demonstra o que não é verdade,
pois essa inútil batalha dá a entender
que nos damos importância mutuamente:
- que ainda te gosto como antigamente
- que não consegues caminhar sem mim!
Toda vez que te vejo modifico-me
e sei que minha presença te incomoda.
E me agrides e te agrido,
e me acusas e te acuso,
e me defendo e te defendes
numa guerra que parece não ter fim.
Já basta a separação
(não basta?!...)
Dois corpos que se amaram e hoje deitam
ao lado de outros corpos diferentes
(Parece mentira o que aconteceu.
Mas aconteceu, é a verdade!)
Então vamos encarar a realidade:
- Você hoje é você, e eu... sou eu!
(Não nos unimos mais!)
Não caminhamos mais os mesmos passos,
não tens mais meus beijos
nem eu os teus abraços.
Por que te preocupas em me acusar
por que me preocupo em te magoar
como se ainda fossemos importantes
um para o outro, nessa guerra fria?
(Não tem lógica esse modo de lutar!)
Não te acredito mais. Mentiste muito
(mas eu também menti, pra me vingar)!
Não confio mais em ti. Tuas promessas
foram esquecidas de pagar.
Nada te prometi. Mas minhas palavras
foram ditas por dizer:
não deves acreditar.
Então, elas por elas! Nós estamos
em perfeita igualdade de condição:
- nem eu confio em ti, nem tu em mim...
(É bem melhor assim.
E assim há de ficar nessa separação.)
Se me agrides, a ti mesmo agrides.
Se te acuso, a mim mesma acuso.
Não vale a pena gastar tanto tempo
a nos ofendermos desse jeito!
(O que está feito, está feito.)
Não há razão para preocupação
no que eu venha a fazer daqui pra frente
no que venhas a fazer daqui por diante.
Tu morreste para mim. Foste enterrado.
Para ti, nada mais sou que um passado.
Então vamos colocar de lado
as agressões, brigas e acusações
nessa guerra que parece não ter fim
e que demonstra o que não é verdade,
pois essa inútil batalha dá a entender
que nos damos importância mutuamente:
- que ainda te gosto como antigamente
- que não consegues caminhar sem mim!