QUASE NADA

Sou um pequeno mar
Onde navega suas alegrias
Sou a nuvem que fica no ar
Olhando a terra todos os dias

Sou as estrelas do céu imenso
Que brilha prá você
Sou todo o universo
Faço tudo acontecer

Sou as pedras do seu caminho
Por onde você andar
Sou o pesadelo, o espinho
Sou o desejo de amar

Sou o cheiro da terra úmida
O botão e a flor
Sou uma árvore caída
A vida e a cor

Sou tempo que passa
O pássaro que canta
Sou o palhaço sem graça
O mágico que encanta

Sou toda esperança
Das crianças que brincam
Do menino que dança
Das vidas que ficam
E das que partem a busca de sonhos

Sou tudo e sou nada
Sou todo universo
Uma única jornada
Sou verso e inverso
Quase nada

Autor: Leon Bargom – Poesia feita em 30 de outubro de 1986.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 17/08/2010
Reeditado em 31/01/2012
Código do texto: T2444173
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