DIANTE DO SILÊNCIO
Por que não quebras a muralha?
Por que não estremeces a terra
e desabas ante minha angústia?
Por que te fechas, impenetrável,
e te ocultas entre as sombras
desse silêncio incompreensível?
Bastaria uma fresta de luz
para iluminar a estrada...
Que não fosse como a luz do sol,
pois racharia o solo.
Mas que fosse, ao menos, como um farol,
e já me bastaria...
E iluminaria parte do que hoje é treva
e guiaria os passos
de quem anda às cegas...
Incompreensível esse silêncio...
Desesperadora essa espera
de que algo aconteça para me despertar
do pesadelo de andar perdida
por entre a multidão que vive...
Incompreensível silêncio...
O que esperas
para me fazer sentir que estou em ti
e que nada mudou nessa distância?
Transpõe a muralha...
Voa, se possível,
que escutarei o ruído das tuas asas
vindo ao meu encontro...
Abraça-me quando pousares
e eu, como um filhote,
me aninharei nos teus braços...
Por que não quebras a muralha?
Por que não estremeces a terra
e desabas ante minha angústia?
Por que te fechas, impenetrável,
e te ocultas entre as sombras
desse silêncio incompreensível?
Bastaria uma fresta de luz
para iluminar a estrada...
Que não fosse como a luz do sol,
pois racharia o solo.
Mas que fosse, ao menos, como um farol,
e já me bastaria...
E iluminaria parte do que hoje é treva
e guiaria os passos
de quem anda às cegas...
Incompreensível esse silêncio...
Desesperadora essa espera
de que algo aconteça para me despertar
do pesadelo de andar perdida
por entre a multidão que vive...
Incompreensível silêncio...
O que esperas
para me fazer sentir que estou em ti
e que nada mudou nessa distância?
Transpõe a muralha...
Voa, se possível,
que escutarei o ruído das tuas asas
vindo ao meu encontro...
Abraça-me quando pousares
e eu, como um filhote,
me aninharei nos teus braços...