AO FUNDO O NAVIO
No alto da montanha rochas
lançam-se no precipício até ao
mar profundo e intenso,
até às ondas cavalo e galgos
de espuma. Caem com estrondo
dentro das águas e eu observo
tudo em silêncio, como é grande
e poderosa a natureza assim
puramente plena e sem Cáceres
nem grilhões. No alto da montanha
sagrada todo eu sou ilusão e
feitiço, pela beleza que meus
olhos podem ver e guardar.
Ao fundo um ponto negro
aproxima-se, é um navio que passa
com destino ao seu porto.
Jorge Humberto
27/05/10