AO FUNDO O NAVIO

No alto da montanha rochas

lançam-se no precipício até ao

mar profundo e intenso,

até às ondas cavalo e galgos

de espuma. Caem com estrondo

dentro das águas e eu observo

tudo em silêncio, como é grande

e poderosa a natureza assim

puramente plena e sem Cáceres

nem grilhões. No alto da montanha

sagrada todo eu sou ilusão e

feitiço, pela beleza que meus

olhos podem ver e guardar.

Ao fundo um ponto negro

aproxima-se, é um navio que passa

com destino ao seu porto.

Jorge Humberto

27/05/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 28/05/2010
Código do texto: T2285334
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