Anônimo incompleto

Água sugere incerteza? E então, o que dizer da superfíce?

Onde não existe o caos sempre flutuante, sugere morte?

E a morte um monstro oculto sempre presente.

O lençol cobrindo o medo

Então, pontas dos dedos brancas

Sugere o tanto que eu acreditei

Desejando que fosse ilusão.

Procurando pistas soltas pelo acaso

O que isso sugere além de alguém insosso?

Ou se vive amargurado por amores não vividos

Ou se vive amargurado por inventar uma amargura sem razão

O que justifica essa busca inútil pelo invisível?

Que vendo de perto nada constrói, nada implode

Nada ainda justifica...

Uma busca interminável

Talvez me mantenha sempre atento, instigado

Embora ás vezes cansado...

Queria mergulhar sem tanta filosofia

Sem tanta malandragem gramatical

Sem tanta suposição

A rebeldia exata e original do ser

Ir junto com quais ondas vinherem

E voltar pra superfíce quando me sentir

Livremente aliviada e com superlativos

Aliviadíssima!

Diana Sad
Enviado por Diana Sad em 07/05/2010
Código do texto: T2241759
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