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Estava lendo um blog, que encontrei por acaso na net e a dona do mesmo que eu não me recordo o nome, estava contando como era a sua dinâmica na hora de escrever e eu nunca tinha parado para pensar como era a minha dinâmica e comecei a pensar. Eu não tenho tantos rituais assim, nem gosto de coletar assuntos para depois me debruçar em cima deles. Gosto quando vem do nada e da sensação "de onde eu tirei isso?!" mas, cada um tem o seu jeito e sua forma de se expressar. Eu tenho 19 anos e comecei a querer improvisar textos aos 12 anos junto com uma outra amiga, com um tosco pretexto de montar um grupo, tipo "spice girls" e queríamos ter nossas músicas, queríamos balançar o esqueleto no ritmo do nosso próprio sentimento e começamos a criar. Nossa primeira composição foi a estranha e complexa e por quê não educativa "vesti a camisinha para brincar" que consistia em você num dia de sol vestir sua camiseta e zoar por aí com seus amigos. Não éramos tão inocentes assim, mas esse título foi sem segunda intenção completamente, tanto que só prestamos atenção para esse detalhe, quando a irmã de uma integrante do grupo nos disse que era de bom tom mudar o nome da canção porque ficava estranho. Na hora a ficha não caiu, só depois fui me ligar. E mesmo se o sentido da música fosse esse, não teria problema algum, isso séria sinal de que éramos adolescentes atentas e que chegada a hora das descobertas singulares da vida nós iríamos passar com nota máxima, mas no final das contas mudamos o nome, o que eu não me lembro. A banda de garotas sem nenhum talento, sem a beleza suficiente que esse tipo som , digamos assim necessita, acabou sem antes ao menos ter começado.
Eu contei essa tosca história para sintetizar o começo de minhas aventuras pela a escrita ou pelo o que eu acredito que para mim ela seja. A partir dali tomei fôlego para inventar coisas, para me reinventar. mas, para isso tenho que estudar muito ainda. Entender muitas coisas o que pode vim com a idade ou não sei lá, só depois é que eu vou ter certeza disso. Se melhorei ou se piorei de vez.
Sou do Ceará, capital. E adoro minha cidade, adoro as piadas, o jeito 'matuto' de ser e até o arrastado ao falar, sou filha única, tenho vários primos, mas cada um desfruta de sua individualidade, eu desfruto da minha intensamente, dizem até que eu se não cuidar vou ficar louca, ai outra coisa que só ficando louca para me certificar. Estou lendo agora Júlio verne e me deliciando com a frieza sarcástica de Phileas Fogg, estou quase acabando e certamente é um dos livros que eu mais me esmerei em ler, fora Dom casmurro de Machado de Assis, meu livro predileto.
Hoje eu escrevo porque eu gosto contar histórias minhas e outras que a gente nasce sabendo, cresce ouvindo e morre sem entender!
Essa sou eu...