Tantas janelas se despedem

dos viajantes;

na lareira o calor dá adeus

à madeira,

na varanda o dia passa mas

o tempo não anda..


Haverá saudades ?

tudo é faz-de-conta no

querer eternamente

Já estou vivo, agora o sei,

e amanhã renascerei.


(na casa do Brandão, em Poçinhos)