268 _ NAS CILADAS DESTA VIDA!
Em meus devaneios sem receio
Das silabas de meu silencio
Quero me desvencilhar
De toda dor e mágoa
No coração guardo o que resta.
Lembranças de uma noite
Em que minha alma
Pálida de espanto
Parada e petrificada ficou
Na cilada da vida.
Ainda de olhos fechados
Existe a mulher acuada
As imagens distorcidas
Com mente confusa.
Diante a cruel realidade
Um ponto de reflexão
Tento me encontrar
A minha inquietação.
Nas esquinas nuas
Minhas noites são solitárias
Ao silencioso deste castigo
Miragem de amor despido.