261 _ Meus momentos.

Em meu universo, em meu mundo

De deserto íntimo

Me vejo no portal, frente a um labirinto

Um peso na alma

Devaneios a me torturar

Poesia que divaga e me leva

Da auto ilusão, tento disfarçar a dor da alma

Imersa no nada, o tempo voa

A voz do silêncio prisioneira

Preciso sair do fundo do poço

Busco uma solução para dirigir minha emoção

Sinto a brisa macia a minha face

Em camadas celestes vejo

Finalmente uma luz

Nesse mundo impenetrável só meu

Do sonho da vida perdida,lavo minha alma

Ao árduo caminho

O alado sonho

Agora repouso.