254 _ A viajante.
Como viajante e sem caminho.
Ao amanhecer condenada estou.
Estarei presa a muitas saudades
E ainda a este mundo.
Lembranças de taças de vinhos.
Imagens de malas, e prontas.
Quem sabe! O caminho da morte.
A alma amplio horizontes.
Um grito ao espaço.
Golpe de mestre, na esquina abraço.
Angustias os acenos, afagos.
O tédio a eles afogo.
Uma lagrima,
Saudades das minhas origens
Chegada parecida ao fim.
Sem atalhos, me detenho.
Vem o desespero.
E por isso choro.
Buscarei!
Ao poeta um novo encontro.
Como valente guerreira.
Uma luz ao fim do túnel.
Minha palavra verdadeira.