quando leio a história
- não a história da gente
a natural, dos bichos como a gente
entendo a evolução, que melhora
quem tem maior capacidade de adaptação.
quando leio a história
- a história de gente
a humana, de bichos nem sempre gentes
descubro as tentativas de evolução,
o alquimista, o teólogo, o sociólogo, o cientista
querem evoluir com a capacidade de transformação.
quando eu li a história
da mulher que à fogueira se dá
que não se dá aos homens, os toma
se dá aos espectros, à lua
aos ébrios, à loucura
história de quem é gente
e arde, e se consome no próprio fogo
aquilo que queima na fogueira
é o corpo exangue de uma alma em chamas.
quando eu li a história
da mulher que à fogueira se dá,
li minha própria história
eu que jamais almejei ser gente
fui pária, fui torto
fui maldito, fui morto
queimado no fogo que ateei no mundo
eu já era cinza, ao pé da fogueira
à qual esta mulher se deu e ardeu
se tornou cinzas sobre mim,
cinzas sobre cinzas
pó com pó
amálgama de essências
que ser haveria de ser
pudesse ele nascer?
seria natimorto, ninguém suporta
tanta alegoria, ninguém ama tanta paixão.
(inspirado no poema Podres Virtudes, da poetisa musa Serpente Angel, publicado em 29/01/2010)
- não a história da gente
a natural, dos bichos como a gente
entendo a evolução, que melhora
quem tem maior capacidade de adaptação.
quando leio a história
- a história de gente
a humana, de bichos nem sempre gentes
descubro as tentativas de evolução,
o alquimista, o teólogo, o sociólogo, o cientista
querem evoluir com a capacidade de transformação.
quando eu li a história
da mulher que à fogueira se dá
que não se dá aos homens, os toma
se dá aos espectros, à lua
aos ébrios, à loucura
história de quem é gente
e arde, e se consome no próprio fogo
aquilo que queima na fogueira
é o corpo exangue de uma alma em chamas.
quando eu li a história
da mulher que à fogueira se dá,
li minha própria história
eu que jamais almejei ser gente
fui pária, fui torto
fui maldito, fui morto
queimado no fogo que ateei no mundo
eu já era cinza, ao pé da fogueira
à qual esta mulher se deu e ardeu
se tornou cinzas sobre mim,
cinzas sobre cinzas
pó com pó
amálgama de essências
que ser haveria de ser
pudesse ele nascer?
seria natimorto, ninguém suporta
tanta alegoria, ninguém ama tanta paixão.
(inspirado no poema Podres Virtudes, da poetisa musa Serpente Angel, publicado em 29/01/2010)