A ave voa
no tempo que passa,
Quebrou o ovo
rompeu um mundo,
Ave de argamassa
de esperança e fantasia,
Voa da janela
no sorrir do dia,
Ave pássara
que beija flor,
Tão bem te vi,
alado cantor.
Onde te leva o vento,
aos campos da alegria?
Mas ali não estou
ave do meu amor,
Sou poeta sensorial,
sem asas, sem casa,
sem pátria, sem dor,
Meu coração é uma
gaiola vazia
que anseia uma paixão vadia,
Porém teu vôo é livre
oh, pássara da liberdade,
Por que pousou nos meus olhos,
se só te vejo pela saudade?