Minha Terra

No braseiro do ocaso o dia evapora.

Um forno varrido, de boca aberta,

devora a reluzente noite que desperta.

Muriçocas beliscam no passar da hora.

Há um rio lento que desafia o sol,

um fio de água que no limo desliza,

uma vegetação que anseia a brisa,

uma promessa de vida, perene crisol...

Minha alma mora lá,

no remanso da curva do grande rio...

Sempre que fujo do frio.

Di Amaral
Enviado por Di Amaral em 08/01/2010
Reeditado em 07/11/2016
Código do texto: T2018908
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