Alvorecer
Deverei esperar...
Até que o feixe pretérito, mas futuro,
Possa iluminar o que tento às ocultas.
Vultos, somente vultos estagnados
Tornar-se-ão à luz (quem sabe?)
Esperar...
Será filosofia, matemática, não será nada?
Amor... Mais? Devo esperar e parar de querer
Morrer no tempo em que se vem à luz!
E ainda assim vultos, somente vultos.
Metros... desmetros!
Ritmo... poesia!
Prisão liberta, cá aprisionada.
E serei poeta ou serei nada!
Aguardo já e vivo já,
Buscando a essência da minha essência,
Passo após passo... primeiros passos...
Alvorecer.