“o meu negro blues
é folclore de Minas Gerais”
Zé Geraldo
NEGRO BLUES
Vinte e cinco anos passados
Passaram?
Dizem que sim
Eu mesmo o digo e acredito,
Mas não quando me olho assim
Caminhante que segue os próprios passos
Indecisos, confusos, conturbados
Vão além e nunca vão,
Já não confio em meus pés
Perderam a inocência
Desdenharam a ideologia,
Aceitam valores outros que não a poesia
Onde o brilho?
Chove e não há estrelas
Está escuro, não há blue
Acorde de blues, negro blues
Folclórico como um romance
Um conto de fadas em que não há fim,
A bruxa passeia à luz do dia
Meia-noite é toda hora
Meia dor é uma dor inteira
Meia vida não é viver.
Vivo?
Dizem que sim
Eu mesmo o digo e acredito,
Mas não quando me olho assim.
é folclore de Minas Gerais”
Zé Geraldo
NEGRO BLUES
Vinte e cinco anos passados
Passaram?
Dizem que sim
Eu mesmo o digo e acredito,
Mas não quando me olho assim
Caminhante que segue os próprios passos
Indecisos, confusos, conturbados
Vão além e nunca vão,
Já não confio em meus pés
Perderam a inocência
Desdenharam a ideologia,
Aceitam valores outros que não a poesia
Onde o brilho?
Chove e não há estrelas
Está escuro, não há blue
Acorde de blues, negro blues
Folclórico como um romance
Um conto de fadas em que não há fim,
A bruxa passeia à luz do dia
Meia-noite é toda hora
Meia dor é uma dor inteira
Meia vida não é viver.
Vivo?
Dizem que sim
Eu mesmo o digo e acredito,
Mas não quando me olho assim.