sou o escravo cativo naquilo em que se prende,
vontades próprias
impróprios os desejos,
mulher que me cativa, quem és tu?
guerreira não me vence
mãe não me adota
amante não me pertence.
de onde vens?
se fui aos oceanos e ainda retornei
se fui às matas onde apenas me saciei,
cai dos céus, as asas em pó
voltei do mundo, inteiramente só.
talvez me comprastes com o nada
que tens, sendo tu, o tesouro,
talvez me prendestes aos grilhões
de sua própria liberdade,
sendo diferente pela igualdade.
de não saber e querer,
de sentir mais que pensar,
de ser e estar, sobra o amor,
inatingível de tanto que há.
vontades próprias
impróprios os desejos,
mulher que me cativa, quem és tu?
guerreira não me vence
mãe não me adota
amante não me pertence.
de onde vens?
se fui aos oceanos e ainda retornei
se fui às matas onde apenas me saciei,
cai dos céus, as asas em pó
voltei do mundo, inteiramente só.
talvez me comprastes com o nada
que tens, sendo tu, o tesouro,
talvez me prendestes aos grilhões
de sua própria liberdade,
sendo diferente pela igualdade.
de não saber e querer,
de sentir mais que pensar,
de ser e estar, sobra o amor,
inatingível de tanto que há.