Um dia

Quem sabe um dia!

A sua espera feneça

E eu poeta que sou

Decida soltar as amarras

Nas quais me detive.

E solto, caia em teus abraços .

Mas por hora

Não quero,

Não posso.

Só posso dizer

Quem sabe um dia

Apenas para que tua

Esperança não morra.

Quem sabe um dia

Esse sorriso moldado

Em meu rosto,

Seja só seu!

Por hora ele

Se encanta com galanteios

E sorri seduzindo.

Seduz tudo a sua frente.

Seduz e atrai como ima

Tudo quanto pode e se encanta.

Mas um dia

Vai ter que sossegar.

Adormecer em um sonho

Viver este sonho intenso

Sem querer jamais acordar.

Isso um dia!

MARGARYDA BRITO
Enviado por MARGARYDA BRITO em 01/11/2009
Código do texto: T1898875
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