PLANALTINA

Oh, cidadezinha,

Que me viste nascer,

E que desde criança,

Não aprendeste a crescer.

Oh, Planaltina gigante,

Que me viste crescer

Em suas ruas desnudas,

Com poeira ao entardecer.

Oh, estrada boiadeira,

Que me viste a correr

Fazendo travessuras,

Que o tempo não faz esquecer.

Viste-me carregando água,

Brincando de “barata”,

Estilingando, travessurando

Tu só não viste o tempo correr,

Continuas pequena, Me vendo a crescer.

margarida brito

Suave Encanto, 2000.

MARGARYDA BRITO
Enviado por MARGARYDA BRITO em 30/10/2009
Código do texto: T1896536
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