PLANALTINA
Oh, cidadezinha,
Que me viste nascer,
E que desde criança,
Não aprendeste a crescer.
Oh, Planaltina gigante,
Que me viste crescer
Em suas ruas desnudas,
Com poeira ao entardecer.
Oh, estrada boiadeira,
Que me viste a correr
Fazendo travessuras,
Que o tempo não faz esquecer.
Viste-me carregando água,
Brincando de “barata”,
Estilingando, travessurando
Tu só não viste o tempo correr,
Continuas pequena, Me vendo a crescer.
margarida brito
Suave Encanto, 2000.