Fragilidade

Sou da flor a pétala que se parte e sangra

Sou da ave a asa atrofiada pela tempestade

Sou do barco a bússola desorientada

Sou da mata a fera escondida, faminta

Sou da montanha o barro que desliza

Sou do sono o pesadelo que mata o sonho

Sou da fala o grito estridente

Sou do teu coração a artéria sinuosa

Que te interrompe o curso

Enquanto ainda desejas viver

(Luna Aojo)