142 _ Perdida no tempo

Num espaço mágico escuro,

Aquela noite olhou comovida.

Em momento de rara ternura,

Pirilampos fluorescentes brincando apaixonados.

A saudade escorre dos olhos.

A alma se sente nua,

Perde se no tempo.

No silencio muda, permanece.

Vem a saudade, e ela mulher madura.

Senti na leve brisa, infiltrado,

O perfume de lírio e jasmim adocicado.

Cavalga pela noite escura, se transforma em menina flor,

E Revive a fantasia de amor de outrora.

Kátia Claudino Caetano Pereira.

Kátia pérola _ (arquivo)