Sorrisos misteriosos.
Macaé – 1983
Se eu fosse o barco maior
A navegar os teus olhos de mar
E preenchesse teu riso de mistério.
Talvez, não levasse a sério
O mistério que vejo nos teus risos
E as reticências contidas em teu falar
Se meu barco singrasse o mar dos teus olhos
Abandonado ao vento do teu respirar
E percorresse palmo a palmo teu interior
Vasculhando passo a passo tuas enseadas,
Descobrisse, no encontro e contorno
Das tuas curvas, nos róseos picos dos teus seios
Ou na noite que te proteje o sexo
Qual mistério do teu sorriso
Qual a profundez do teu olhar
Eu repousaria, depois, fatigado e satisfeito
Sobre tua nudez, sobre teu colo perfeito,
Pra mais nunca, nunca acordar!...
Quem quer saber de mistério
Depois da tua nudez, depois de te navegar?
Macaé – 1983
Se eu fosse o barco maior
A navegar os teus olhos de mar
E preenchesse teu riso de mistério.
Talvez, não levasse a sério
O mistério que vejo nos teus risos
E as reticências contidas em teu falar
Se meu barco singrasse o mar dos teus olhos
Abandonado ao vento do teu respirar
E percorresse palmo a palmo teu interior
Vasculhando passo a passo tuas enseadas,
Descobrisse, no encontro e contorno
Das tuas curvas, nos róseos picos dos teus seios
Ou na noite que te proteje o sexo
Qual mistério do teu sorriso
Qual a profundez do teu olhar
Eu repousaria, depois, fatigado e satisfeito
Sobre tua nudez, sobre teu colo perfeito,
Pra mais nunca, nunca acordar!...
Quem quer saber de mistério
Depois da tua nudez, depois de te navegar?