Estação rodoviária
19/01/95
"DIVIDO", agora, com uma amiga que me AJUDOU
a PÔR mágoas e cartas NA mesa.
19/01/95
Quanto tempo faz
Nem lembro mais
Quando ela veio
Quando ela se foi
Só sei que depois,
De pisar teu passeio,
Fiquei incapaz!
Demorou... Foi demais!...
Ela vem com certeza
Pôr cartas na mesa
Pedir uma ajuda
Pedir meu conselho
Olho-me no espelho
E me julgo incapaz
Por todos os ângulos
Por todos os canais
E lhe devo isto
Pelas chagas de Cristo,
Juro é consciente
Do quanto devo
Mas não me atrevo
A prometer mais!...
Quando podia
- se é que já pude? ¬
Deixei a atitude
No ar!
Estou na sarjeta
Ou à beira do abismo
E não é sofisma
E nem é mutreta
É só o resultado
Do que a vida faz
Ou fez, só subtraindo:
Oportunidades, paz
E saúde... Somando:
Mágoas, revezes,
Cigarro e álcool..
Vejo-me às vezes
Como um caracol:
A casa nas costas
Sem, contudo, saber
Onde mora!
A morte lentamente
Chegando e a gente
Ajudando-a ela se aproximar!...
19/01/95
"DIVIDO", agora, com uma amiga que me AJUDOU
a PÔR mágoas e cartas NA mesa.
19/01/95
Quanto tempo faz
Nem lembro mais
Quando ela veio
Quando ela se foi
Só sei que depois,
De pisar teu passeio,
Fiquei incapaz!
Demorou... Foi demais!...
Ela vem com certeza
Pôr cartas na mesa
Pedir uma ajuda
Pedir meu conselho
Olho-me no espelho
E me julgo incapaz
Por todos os ângulos
Por todos os canais
E lhe devo isto
Pelas chagas de Cristo,
Juro é consciente
Do quanto devo
Mas não me atrevo
A prometer mais!...
Quando podia
- se é que já pude? ¬
Deixei a atitude
No ar!
Estou na sarjeta
Ou à beira do abismo
E não é sofisma
E nem é mutreta
É só o resultado
Do que a vida faz
Ou fez, só subtraindo:
Oportunidades, paz
E saúde... Somando:
Mágoas, revezes,
Cigarro e álcool..
Vejo-me às vezes
Como um caracol:
A casa nas costas
Sem, contudo, saber
Onde mora!
A morte lentamente
Chegando e a gente
Ajudando-a ela se aproximar!...