Ex inquilina
“...eu me relato, tu te delatas...”
Eu retomei a posse do meu “eu”
Eu te expeli de mim...
Como se mostrar pudesse
Tudo que me acontece
E vive em derredor:
A incoerência, a demência,
A febre, o frio, a ausência
De tudo quanto é sonho!...
Aliás, meus sonhos são sempre
Como se feito de espera.
Redundam sempre em quimeras.
E este, morreu, com a quimera
Que quis chamar de amor.
E que morto seja, espero, pra sempre!...
“...eu me relato, tu te delatas...”
Eu retomei a posse do meu “eu”
Eu te expeli de mim...
Como se mostrar pudesse
Tudo que me acontece
E vive em derredor:
A incoerência, a demência,
A febre, o frio, a ausência
De tudo quanto é sonho!...
Aliás, meus sonhos são sempre
Como se feito de espera.
Redundam sempre em quimeras.
E este, morreu, com a quimera
Que quis chamar de amor.
E que morto seja, espero, pra sempre!...