Toma cá meus versos








Toma cá, toma outros versos
Quando cansares de tê-los
Avise-me que os “deleto”
Da minha agora constante

Memória digital. O universo
É tão grande, mas teus cabelos
O absorve, não sei onde, lento,
Ele vai se escondendo. Instantes

Após, oculto, só as estrelas
Insistem em ficar brilhando
E são milhões delas e todas

Brincando e como é bom vê-las
Em cada fio como que iluminando
Teu perfil. Parecem brincar de roda.

Em volta destas minhas lembranças.