PRECE AO NADA

Ela dorme depois da dipirona,

sua muito e seu rosto se abateu,

este ateu quase reza ou se flagela

numa zona sombria e conflitante...

Gostaria de achar essa fé pop

que saltita nos templos destes tempos,

nos entope do clima entorpecente

de alegria dormente ou convulsiva...

Meu amor se derrama sobre ela

em desvelos, silêncios, atenções,

na capela das minhas esperanças...

Peço ao caos, ao silêncio, à solidão,

palavras de condão pra sussurrar

e fazer com que a febre "vá de retro"...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 02/07/2009
Código do texto: T1678499
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