MAS COMO?
Quantos olham riachos pensando em mar.
Caminhantes de pedras ásperas, grãos de areia.
Cama turbulenta de jasmim... alergia.
A invejavam tanto. Se inspiravam romanceando.
Mas como? Que mais queria?
Aquilo que fazem no casebre pintado de branco.
Soleira ensolarada de flores silvestres, aquecendo o pé.
Degrau que eleva o chão a um finito sem fim.
Cama perfumada de rosmaninho.
A questão não é ser ou ter, mas dar.
Não há barcos no horizonte. O mar murchou.
Chuva no cimento. Terra inundada de sede.
Quantos olham riachos pensando em mar.
Caminhantes de pedras ásperas, grãos de areia.
Cama turbulenta de jasmim... alergia.
A invejavam tanto. Se inspiravam romanceando.
Mas como? Que mais queria?
Aquilo que fazem no casebre pintado de branco.
Soleira ensolarada de flores silvestres, aquecendo o pé.
Degrau que eleva o chão a um finito sem fim.
Cama perfumada de rosmaninho.
A questão não é ser ou ter, mas dar.
Não há barcos no horizonte. O mar murchou.
Chuva no cimento. Terra inundada de sede.