Deus me leve
Tome seu menino
Ele não quer ser homem
Ele quer ser macho.
O meu coração é um pedaço
De fita. Onde o besta avista
Uma chance; vai e perdoa.
Os meus olhos são cristas de galo
Só servem pra levar fisgadas.
Nas rinhas da vida.
Perdi o caminho de agora
E sempre... Mas sigo.
O descaminho
É só uma passagem.
A grande viagem
É mesmo caminhá-los.
Deus me leve
Pr´onde queira
E, quando quiser.
Preservarei na memória
Os amores todos; dos antes tidos
Dos que vi apenas nas revistas
E, os que sonhei
Nos travesseiros da vida.
A modéstia de Guinga
Atravessa a janela
Como o faz o vapor
Desta manhã sombria
A nota certa bate
E como que se refaz...
Nos diz insistentemente:
Que a gente pode ser feliz.
Inda que morto.
O amor fundamenta, cimenta,
Segundo Aldir, tudo.
A melhor viagem é viajar no barco alheio
Captar um vento de qualquer sentido
Mas estar curtindo.
“Obrigado gente” – de João Bosco
É mesmo um presente.
Toque de leve no meu coração
Ele, meu coração, é pedra afiada
Mas pode quebrar-se
A qualquer sopro brusco.
Não sou só molusco
Posso ser emoção.
Caminhar é só andar
Ou só se dar?
Meu passarinho preso
Cantou e me fez refletir:
Contra os bodoques
Quem o protegeria?
O seu alpiste garanto,
E assim, também, garanto
Seu canto de presidiário
Que às vezes me enchem de tédio
Outras são remédios,
Para o meu grande tédio.
Tome seu menino
Ele não quer ser homem
Ele quer ser macho.
O meu coração é um pedaço
De fita. Onde o besta avista
Uma chance; vai e perdoa.
Os meus olhos são cristas de galo
Só servem pra levar fisgadas.
Nas rinhas da vida.
Perdi o caminho de agora
E sempre... Mas sigo.
O descaminho
É só uma passagem.
A grande viagem
É mesmo caminhá-los.
Deus me leve
Pr´onde queira
E, quando quiser.
Preservarei na memória
Os amores todos; dos antes tidos
Dos que vi apenas nas revistas
E, os que sonhei
Nos travesseiros da vida.
A modéstia de Guinga
Atravessa a janela
Como o faz o vapor
Desta manhã sombria
A nota certa bate
E como que se refaz...
Nos diz insistentemente:
Que a gente pode ser feliz.
Inda que morto.
O amor fundamenta, cimenta,
Segundo Aldir, tudo.
A melhor viagem é viajar no barco alheio
Captar um vento de qualquer sentido
Mas estar curtindo.
“Obrigado gente” – de João Bosco
É mesmo um presente.
Toque de leve no meu coração
Ele, meu coração, é pedra afiada
Mas pode quebrar-se
A qualquer sopro brusco.
Não sou só molusco
Posso ser emoção.
Caminhar é só andar
Ou só se dar?
Meu passarinho preso
Cantou e me fez refletir:
Contra os bodoques
Quem o protegeria?
O seu alpiste garanto,
E assim, também, garanto
Seu canto de presidiário
Que às vezes me enchem de tédio
Outras são remédios,
Para o meu grande tédio.