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Solidão
A esmo, retumba minha voz
Denso véu emudece a quietude
Abro meus braços ao teu silêncio
Denise Severgnini
Solidão Pungente
Anévoa da tristeza me apreende
Esmo o amor se desconsola
Retumba em ecos inconstantes
Minha vida destoa a cada instante.
Voz presa em soluços convulsivos
Denso pranto que me afoga sem perdão!
Véu negro de recôndita solidão...
Emudece num repente a ilusão.
A amargura acelera a depressão.
Quietude repercute há exaustão!
Abro a alma numa espera de afeição.
Meus momentos se resumem a introspecção.
Braços mortos e largados a irrisão
Ao retiro do universo da razão.
Teu carinho se afogou na lassidão!
Silêncio arrasta em difusa reclusão...
Denise Severgnini
Mari Saes