Solidão

A esmo, retumba minha voz
Denso véu emudece a quietude
Abro meus braços ao teu silêncio

Denise Severgnini



Solidão Pungente


Anévoa da tristeza me apreende
Esmo
o amor se desconsola
Retumba em ecos inconstantes
Minha vida destoa a cada instante.


Voz presa em soluços convulsivos
Denso pranto que me afoga sem perdão!
Véu negro de recôndita solidão...
Emudece num repente a ilusão.

A amargura acelera a depressão.
Quietude
repercute há exaustão!
Abro
a alma numa espera de afeição.
Meus
momentos se resumem a introspecção.

Braços
mortos e largados a irrisão
Ao
retiro do universo da razão.
Teu
carinho se afogou na lassidão!
Silêncio
arrasta em difusa reclusão...


Denise Severgnini   
Mari Saes


 
Denise Severgnini
Enviado por Denise Severgnini em 17/06/2009
Código do texto: T1653639
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