POEMA DE AMOR

Vejo tudo grafite, a vista é vaga,

tudo passa num ritmo contido;

sinto assim, sem sentido nem razão

minha história sem saga se perder...

Vivo dias noturnos sem luar,

cada noite me lesa em muitos dias,

são tardias as horas desde cedo

e meu ar cobra caro dos pulmões...

Quase viro fumaça neste vento,

mas me aguento e consigo resvalar

no silêncio do caos que deixa ir...

Na penumbra do meu senso de humor

falaria de amor, mas me desculpe

quem chegou neste verso crendo nisso...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 02/06/2009
Código do texto: T1628059
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