Sem rumo

Esse destino que me persegue e me segue

Nos confins do seu incompreensível poder,

Me encantando mas tambem me apagando

No infinito jogo desse vencer ou ser vencido

A vida que me favorece mas me desconhece

Nessas eternas trilhas do seu infinito viver,

Me alegrando mas tantas vezes me falhando

Nessa minha vã procura por seu vero saber

A poesia que me desafina mas sempre me atina

Entre os caminhos da incompreensível saudade,

Me algemando e por vezes me acorentando

Nos intermináveis caminhos da sua sensibilidade

O tudo ou o nada mas jamais uma meia verdade

Na calada do silêncio que me atinge aqui em cheio

E na infinita presença dessa obscura penumbra

Que fecunda a minha alma com sua mera ausência!

Salomé

Salomé
Enviado por Salomé em 03/03/2009
Reeditado em 03/03/2009
Código do texto: T1467972
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