Bulido

Quieto, no meu canto,

sinto-te,

deslizando em minhas estéreis lembranças.

Vadias pelo eterno instante

em que me perco do mundo.

. . . Sou poço sem fundo!

Manipulas o tirano de cordel;

derramando o teu olhar em mim.

Deplorado, permaneço assim,

bulido jogral.

Di Amaral
Enviado por Di Amaral em 03/03/2009
Reeditado em 06/11/2015
Código do texto: T1467173
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