A PAINEIRA

Uma lágrima de alegria

Brotou dos olhos meus

Ao fitar rósea paineira

Na manhã primaveril,

Onde um sabiá majestoso

- no primor do seu fascínio -,

Ancorava em grande estilo

Principiando o seu hino!

A natureza emanava

Um quê de doce frescor!

Ao passar a doce brisa

Descortinando o fetiche

Das flores róseas nas sépalas,

Num cenário multicor!

Esqueci, por um momento,

Da realidade terrena...

Prendi-me cheio de amores

Àquela frondosa paineira:

Imagem régia da vida

Pepita de poesia!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 28/02/2009
Reeditado em 03/08/2010
Código do texto: T1461328
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