POIS SE SOU POETA…

Entre estas quatro paredes, que

me olvidam, cabeça aos pés,

absinto de todos os absintos,

é onde me sento, todas as noites,

escrevendo o que me dita,

pensamento, alma e coração.

E embora o pensamento, possa

vir a ser branqueado, acaso tenha,

numa de minhas mãos, da alma,

sua ilusão, do coração, a entrega

benigna, chamando-me à razão,

dirá do quanto devo, ao escrever.

Pois que não escrevo para mim,

e, sim, para os que me possam

vir a ler. Disso sou responsável,

e, de usar, minhas capacidades,

com todo o esforço e dedicação,

da aprendizagem, de uma vida.

Jorge Humberto

20/02/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 21/02/2009
Código do texto: T1450978
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