Mundo Marginal

Dois mil e nove

Corre rapaz

Se liga na responsa

Mundo mega globalizado

Mas em campos muitos refugiados

Tanta tecnologia, últimos lançamentos

No entanto, sorrisos sem encanto

Olha pela janela e vê

Será que algo assusta você

Oriente médio

Eterno conflito, tudo envolve

Um Deus, terras, poder

Consequentemente muito papel

Aquele que chamam de dinheiro

Movimenta, alimenta toda a maquinaria

Especulações, transações

Atentados

Lá no meio da selva

Reféns da milícia

Reféns de injustiças latentes

Mas então de que vale problematizar

Se tudo, tudo esta prestes a findar

Loucura coletiva, investidas nucleares

Chefes militares

Ora, mas então peço licença

Vou procurar o bar mais próximo

Embriagar minha lucidez anormal

Sair um pouco das entranhas

Deste mundo marginal!