Euforia e Ousadia
Entre a sensibilidade e a viralidade,
Um díalogo vertendo sensualidade,
Seus sentidos deluídos e despidos
Na rendição total deste pecado carnal
Paixão desaguando o seu pleno ardor
Sob corpos perdidos e rendidos ao torpor
No escravo desejo que almeja seu antro
E no eixo da chama que arde em pranto
Euforia cada vez mais alucinante
Em cada carícia agora mais insinuante
Traçando trilhas de extrema ousadia
E escravizando corpos mendigos já rendidos
No auge da noite, sussuros e gemidos
Ecoando na fome da solidão que não dorme
E que espia esta plena erupção de sentidos
Na vastidão da fantasia entre poesia e orgia
Salomé