Enquanto
Enquanto o contínuo caudal caótico
Segue, segue
Vai o poeta, cada dia, na busca, na ânsia
Em comprender, como certas coisas podem ser!
Enquanto a história é tecida
Nesta enorme teia
Vai o poeta volta e meia
Procurando esquecer
Como certas bizarrizes podem ser!
Enquanto na linha transitória deste constante tecer
O poeta ainda insiste em amanhecer!
Afinal, é assim que têm que ser!
Quando poetas já não ouverem
Atento, o mundo, deve quedar-se
Este, será o sinal
Do fim da humanidade!