Parodiando Nietzsche

Teus olhos castanhos são

Únicos!

Ímpares!

Inundam meu ser

De algo tão absurdamente pertubador

Tua existência profana a minha

Ai de mim!

Ai dos meus ais!

Queria te abraçar com minha alma

Te prender em meu querer

Já não sei poetizar o que fazes com meus sentidos

Preciso ir além

Além do bem e do mal!

Parodiando Nietzsche

Preciso viver o que sinto

Mas este querer

É Proibido!

Pecaminoso!

Libidinoso!

Incomensuravelmente insano

Apenas resta ao poeta sentir

Em devaneios

Pensamentos

Preferia estar vazio

Despreenchido de ti

Seguir uma vida banal

Sem a presença de teus olhos castanhos!

Julia Lopes Ramos
Enviado por Julia Lopes Ramos em 15/01/2009
Código do texto: T1386728
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