Parodiando Nietzsche
Teus olhos castanhos são
Únicos!
Ímpares!
Inundam meu ser
De algo tão absurdamente pertubador
Tua existência profana a minha
Ai de mim!
Ai dos meus ais!
Queria te abraçar com minha alma
Te prender em meu querer
Já não sei poetizar o que fazes com meus sentidos
Preciso ir além
Além do bem e do mal!
Parodiando Nietzsche
Preciso viver o que sinto
Mas este querer
É Proibido!
Pecaminoso!
Libidinoso!
Incomensuravelmente insano
Apenas resta ao poeta sentir
Em devaneios
Pensamentos
Preferia estar vazio
Despreenchido de ti
Seguir uma vida banal
Sem a presença de teus olhos castanhos!