NA GARUPA DO CAVALO BRANCO
(spóvoa-
modinha para as Damas)
Passastes por lá com vossos pezinhos de nuvens
nem vistes que era o lugar d'onde fadinhas e
duendes brincam nas tardes mornas
sem medo das areias e das folhas mortas.
Como vós, são leves, diáfanos
com suas asas de libélulas
brilhantes como o brilhante
do vosso olhar.
"Cachoeira das lágrimas!
murmuram os fantasmas
dos tempos muito antigos;
das areias moles e vermelhas!
Repetem negros d'água
e o saci pererê, atiçando a brasa do pito
enquanto chamam o vento
com assobio dessa nação de visagens.
Tudo p’ra vos assustar.
O vento chega ligeirinho martelando
as rochas, onde gravei vosso nome
com o cinzel dos tempos
no altar da eternidade
(spóvoa-
modinha para as Damas)
Passastes por lá com vossos pezinhos de nuvens
nem vistes que era o lugar d'onde fadinhas e
duendes brincam nas tardes mornas
sem medo das areias e das folhas mortas.
Como vós, são leves, diáfanos
com suas asas de libélulas
brilhantes como o brilhante
do vosso olhar.
"Cachoeira das lágrimas!
murmuram os fantasmas
dos tempos muito antigos;
das areias moles e vermelhas!
Repetem negros d'água
e o saci pererê, atiçando a brasa do pito
enquanto chamam o vento
com assobio dessa nação de visagens.
Tudo p’ra vos assustar.
O vento chega ligeirinho martelando
as rochas, onde gravei vosso nome
com o cinzel dos tempos
no altar da eternidade