Acalanto para um Poeta



Deita tua cabeça cansada
em meu regaço.
Poeta que sou
entoarei cantigas que te acalantem
com sons que se amoldem ao vento
no cume dos altos montes
nas campinas de alecrim.
Poeta que és
sonharás com o vento
com montes e  com campinas
e repousarás.
Depois
desmemoriados
ressurgiremos com canto e sonho
- e o perfume de alecrim -
na absurda similitude
de dois poemas.



fig. encontrada na Net
Dalva Agne Lynch
Enviado por Dalva Agne Lynch em 10/01/2009
Reeditado em 27/02/2017
Código do texto: T1377380
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.