Em busca do amor

"Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?"

(Carlos Drummond de Andrade)

Quantas vezes, nas intermináveis voltas da vida,

Achou que tivesse amado?

Dessas, sem dar por isso,

Quantas vezes amou de verdade?

Sempre que tu amas, amas de modo original,

No entanto, apesar do começo ser gostosamente diferente,

O fim do amor,

Dos amores que aparentemente morrem,

Têm mais afinidades do que podes perceber

A importância do amor está em rejuvenescer o Espírito

Em trazer para os olhos de quem ama

O brilho da luz que tem a Vida,

Quer ser eternamente jovem?

Ame, ame, ame sempre, sem medo...

Quem ama não sente medo, apenas ama.

Amar é para o humano origem e finalidade.

Não se preocupe, o que vem depois,

Se o amor que agora te abraça vai findar ou não,

Se acarretará sofrimento,

São preocupações inúteis,

O Amor é soberano

Ame, apenas esteja amando e o teu coração

Será uma fonte abundante de alegria

E satisfação nesta vida, que é o importante,

Mas essa satisfação e impossível por natureza...

Claro.

Não lamente os amores passados

Aprenda a apreciá-los sem que deles sinta

Saudades,

Adorna tua alma com esses amores

de tal modo que, quando lembrá-los

Um ricto feliz pouse em teu rosto,

Muitos...

Se por acaso não teve amores,

Ou se os teve pouco,

Corre, ainda é tempo!

Enquanto os olhos esperam

O Amor é possível!

Quanto mais tenha amado mais tranqüilo será,

Por dentro da tempestade as jogadas te teus cabelos regem os raios,

enquanto busca ver o mais distante possível as saídas,

Enquanto dura a faísca, em meio a escuridão móvel que engole tudo quase que imediatamente...

Quem é mais sábio do que aquele que tenha amado

Amado mais?

O amor torna o humano sábio, pois quem pode

Tornar-se sábio sem ter amado?

E que tipo de sábio é aquele que desconhece as virtudes do amor?

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 12/04/2006
Reeditado em 05/01/2023
Código do texto: T137676
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