frag ment ação

por que querer da lua

um rosto, um aroma, uma identidade?

fazem juras eternas, empunham sentimentos etéreos,

e para quê?

quem cobrou o quê? é você que se afoba,

come segundos com tamanho ímpeto.

na desordem dos seus sonhos,

caça escritos em papel carbono

para estampar um amor, mais puro suborno

entre almas ausentes de adorno.

no branco da lua não há o que você vê

- nem se vê nada -

é apenas uma ilusão sequer escapulida do casulo.

jeferson bandeira
Enviado por jeferson bandeira em 08/01/2009
Reeditado em 11/08/2009
Código do texto: T1373666
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.