Demônios

Sentado lado a lado com seus demônios

Trava o sujeito

Um debate caloroso

Daqueles que fulminam a alma

Profanam a existência

Sentado lado a lado com seus demônios

O sujeito já sem geito

Tenta encobrir tudo aquilo que é dor

Mas ingênuo é este sujeito

Não entende que para demônios

Nada encoberto está?

Nada camuflado permanece!

Nunca contestou o tal sujeito

O porque do nó em seu peito

Nunca gritou o tal sujeito!

Levou sempre a vidinha que os outros esperavam

Mas que tolo este sujeito!

Depois de tudo!

Deois de todos!

Depois do depois!

Pensou ele

Ainda haver esperança para os dois!

Julia Lopes Ramos
Enviado por Julia Lopes Ramos em 19/12/2008
Reeditado em 22/02/2009
Código do texto: T1344304
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