Demônios
Sentado lado a lado com seus demônios
Trava o sujeito
Um debate caloroso
Daqueles que fulminam a alma
Profanam a existência
Sentado lado a lado com seus demônios
O sujeito já sem geito
Tenta encobrir tudo aquilo que é dor
Mas ingênuo é este sujeito
Não entende que para demônios
Nada encoberto está?
Nada camuflado permanece!
Nunca contestou o tal sujeito
O porque do nó em seu peito
Nunca gritou o tal sujeito!
Levou sempre a vidinha que os outros esperavam
Mas que tolo este sujeito!
Depois de tudo!
Deois de todos!
Depois do depois!
Pensou ele
Ainda haver esperança para os dois!