Minha estação
Nada me leva além da estação, seus olhos brilhando na noite fria de solidão.
E tudo que quero é sentir o tremor das suas mãos quando você me segue
Então seria um desconforme vital,porque eu tento a verdade sobre seus olhos e esqueço que há medo do que você não disse, mas fez sentir.
Eu habito teu medo e te acompanho por dentro
porque sou tudo que você desfaz,na metade da sua compaixão.
Quem sabes ainda soubesses,o quanto não é mais tua essa idéia,de virar página que o vento do moinho levou.
Apenas um dos seus atos,será a viagem dos meus sonhos
Não quero te pertubar com efêmeras palavras
Nem corromper tua alma com dígitos emocionais
Mas quero ser o que você pensa em duvida do que sabe
Não quero me confundir no teu imperfeito
Nem te alimentar do ufano
Quero corromper teus amores
E sitiar de medo a tua sensibilidade
Você me prova a dor de um insulto impensado
Mas ponho-me à prova do doce desejo que fascina a tua animosidade
Eu te guardo por vicio e te expurgo por mal da sagacidade
Mas nada guarda o que te faz querer e o que te faz despojar
É um emblema tua santa visão
Porque é como monástico incluso e severo
Que te acompanha por melancolia que desatina,tal falta do teu manejo
E satisfaz teu gosto só por servir de acaso o teu semeio
Mas nada que sangra flui como fel
E nada que feri marca um sinal da pureza
Eu te alimento como prova da fome arcaica
No entanto a visita do teu santo espírito me corre as veias
O que me foge agora me visita por dor
O que te glorifica me mata por tédio
Eu não te amo por caos e nem por medo
Mas te ofereço o dom do teu ser,e a dor da minha estação