DEMÔNIO
Novamente eu matei
Apenas uma criança
Foram tantas que nem lembro mais
Não conhecia nenhum deles
No horizonte faço um juramento agonizange:
Para salvar-me, matarei qualquer um
Para sobreviver, matarei até não sobrar ninguém
Apunha-la-me
Corte-me
Mate-me
Sangre comigo
Um a um
Todos cairão
Todos sucumbirão
Terminaremos essa luta
Em um mar de lágrimas e sangue
Corra e lute por sua vida insignificante
Corra em desespero
Tenha esperança em se salvar
Pois quando te encontrar
A morte lhe abraçará
Me entrego de corpo e alma
A uma guerra que jamais cessará
O momento do diabo
Será a eterninade de sofrimento
Obedeça para matar
Obedeça para se salvar
Apunha-la-me
Corte-me
Mate-me
Sangre comigo
Todos cairão
Todos estarão no chão
Suas mãos sempre terão sangue
Assim como as minhas estarão manchadas
Eu invejo você
Mesmo com todas as vidas que eu tenho
Eu invejo você com cada célula do meu corpo
Meu caminho foi rasgado por meus pecados
Me chame de covarde
Me chame do que quiser
Mas eu não consigo levar isso adiante
Eu não consigo mais manchar minha alma
Meus demônios me esperam em casa
Todos os que matei estão aqui neste chão
Me olham com estes olhos de podridão
Eles foram os primeiros a me verem assim
E serão os últimos a me fazer sangrar até morrer
Estarei sempre sozinho
Estarei sempre marchando
Nunca encontrarei a paz
Serei sempre apenas um demônio com forma humana