Dificuldades encontradas ou Eterna Amada
Gostei de encontrar você
E sei que você sabe disso...
Gosto muito dessas características
Que fomos
Sem nem mesmo está consciente
Programar nesse
Relacionamento nosso...
Porque de toda forma
É um relacionamento,
Pois mesmo um desrelacionamento
É um relacionamento
Mas deixemos isso de mão, não é S?
Sabe S, eu não saberia descrever agora
Nem mesmo através das mais extraordinárias
Poéticas que o mundo jamais viu
O que meu coração sentiu, por que sentiu tudo
E quis sentir mais...
Curioso o movimento dos olhos
Rodeando-te de cima a baixo
Eu podia, sem me alterar um momento,
Descansar meu olhar
Tão cansado S, nem queira saber quanto.
Mas deixemos isso de Mao, não é S?
Que bom que foi o silencio,
Esse que sempre se põe entre nós
Esse que sempre vai haver entre nós
Como um abismo S, como um abismo,
Um abismo de abismos S entre nós...
O silêncio S, esse que escreve não
O que dissemos, mas o que não tivemos
A coragem para dizer S,
Esse Silêncio que traduz qualquer sentimento,
A união de todas as emoções
E é como se eu morresse S,
É como se morresse metade de mim,
E a outra metade velasse a parte morta
E morresse metade dessa
De tristeza profunda enquanto as velas se derretiam S
Enquanto ainda não havia ninguém mais velando
Os seres compositores
De uma parte do meu olhar caído sobre ti
Oh S! Se você sente como eu sei que sente
Por que não estende a Mao
E destrói esses abismos seculares?!
Será que teremos que viver alguns centenários
Para que tua mão se transforme em árvore copiosa
E eu possa enfim ser enterrado
Na sobra dos teus seios?!
Mas deixemos isso de mão, não é S?
Sabe, os teus grandes olhos são buracos negros
Dos quais em nada para escapar com vida S!
Mas uma coisa eu queria te dizer,
Todavia silencio, nada há que possa te dizer S,
Mas agonia me sobe a boca
E os meus pés saem sozinhos pelos caminhos
Que não tenho coragem de trilhar amiga,
Oh doce rapariga,
Sal de minha vida
Diz-me em segredo
Onde posso te encontrar de verdade!
Mas deixemos isso de mão...
Eu queria apenas que você pudesse
Se fazer presente quando o ônibus partisse,
Eu não garanto
Mas juro que vou tentar não olhar para trás
Estou preparado,
Se não tiver
A quem dizer adeus,
Antes de embarcar
Enterrarei meus olhos
No espelho da tua casa
Eterna amada...